SINOPSE:
Uma mulher entre dois territórios, uma alma que se procura a ela própria.
Um momento de dor extrema conduz Manuela, sem que o compreenda, a uma viagem no tempo. Chega ao Brasil de 1813, um território sob domínio português, onde na sombra cresce a Revolução Pernambucana, o primeiro movimento a ultrapassar a fase conspiratória, um passo inspirador para a independência do Brasil da coroa portuguesa, que anos antes fugira de Lisboa para o Rio de Janeiro.
Enquanto tenta adaptar-se a um mar de adversidades e preconceitos que resultam da diferença entre séculos, o inesperado acontece-lhe… apaixona-se por um militar e acaba rendida às emoções de uma vibrante história de amor. Manuela revive episódios históricos e cruza-se com personagens verídicas. Convive com a realeza e choca-se com o mais hediondo negócio de todos os tempos… a escravatura.
Uma mulher entre dois territórios, uma alma que se procura a ela própria. Pelos olhos desta viajante assistiremos às origens, tão apaixonadas quanto violentas, de uma nação. Tal como um centelha provoca um incêndio, há um primórdio para toda uma existência. Será possível alterar o passado? Valerá a pena lutar contra o destino ou será o próprio sofrimento o passaporte para o futuro?
A MINHA OPINIÃO:
E terminei este calhamaço de quase 900 paginas. Com capítulos longos, nada ideal para quem como eu, não lê muito tempo seguido. Pelo meio, achei que se perdeu um pouco na parte histórica mas gostei bastante do final e não conseguia parar de ler até saber o final. Agora, preciso mesmo de saber o que vai acontecer, por isso, bolas, vou ter de ler o próximo volume :)
DA AUTORA:
Patrícia Madeira nasceu em Lisboa, em 1980. Licenciou-se em Psicologia Social, das Organizações e do Trabalho e fez diversas pós-graduações na área da Psicologia Clínica.
Com uma experiência de vinte anos em Recursos Humanos e Consultadoria, realizou projetos nacionais e internacionais, exercendo funções nas áreas de head hunting e gestão de carreiras.
Depois dos sucessos dos dois primeiros livros da saga histórica Prisioneira do Tempo, Recife e Atlântico, lançados em 2021 e 2022, publica agora o seu primeiro romance contemporâneo. (in FNAC)